Google
 

terça-feira, dezembro 23, 2008

Émile Durkheim - limites para quota de anormalidade

Émile Durkheim, o fundador da sociologia, ensinava que há um limite para a quota de anormalidade que a mente coletiva é capaz de perceber. Pode-se compreender isso em dois sentidos, simultâneos ou alternados:

I - Quando os padrões descem abaixo do limite, a sociedade automaticamente ajusta o seu foco de percepção para achar normal o que antes lhe parecia anormal, para aceitar como banal, corriqueiro e até desejável o que antes a assustava como inusitado e escandaloso.

II - Quando a anormalidade é excessiva, transcendendo os limites da quota admissível, ela tende a passar despercebida ou a ser simplesmente negada: o intolerável transfigura-se em inexistente.

Embora dificilmente corresponda a quantidades mensuráveis, a “constante de Durkheim”, como veio a ser chamada, revelou-se um instrumento analítico eficiente, sobretudo nos momentos de aceleração histórica, em que várias mudanças de padrão se sucedem e se encavalam no prazo de uma só geração, podendo ser observadas, digamos assim, com os olhos da cara.

Porém o mais interessante não é a aplicação do princípio para fins explicativos, e sim a sua utilização prática.

No sentido I, o princípio é aplicado por meio da pressão suave e contínua, rebaixando cuidadosamente, lentamente, progressivamente os níveis de exigência, primeiro no imaginário popular, por meio das artes e espetáculos, depois na esfera das idéias e dos valores educacionais, em seguida no campo do ativismo aberto que proclama as novidades mais aberrantes como direitos sagrados e por fim na esfera das leis, criminalizando os adversos e recalcitrantes, se ainda restarem alguns. Com uma constância quase infalível, nota-se que os autoproclamados conservadores se amoldam passivamente – às vezes confortavelmente – à mudança, sem perceber que sua nova identidade foi vestida neles desde fora como uma camisa-de-força por aqueles que mais os odeiam.

Na acepção II, a “constante de Durkheim” é usada para virar a sociedade de cabeça para baixo, da noite para o dia, sem encontrar qualquer resistência, por meio de mentiras e blefes tão colossais que a população instintivamente se recuse a acreditar que há algo de real por trás deles. As próprias vítimas do engodo reagem com veemência a qualquer tentativa de denunciá-lo, pois sentem que admitir a realidade da coisa seria uma humilhante confissão de idiotice. Para não sentir que foi feito de idiota, um povo aceita ser feito de idiota sem sentir, confirmando o velho ditado judeu: “O idiota não sente”.

Fonte: http://ervilk.canalblog.com/archives/2008/11/08/11288731.html

 

terça-feira, dezembro 02, 2008

Maquina Registradora como surgiu

Numa viagem de barco, o americano James Jacob ficou fascinado com a máquina que contava giros da hélice. Ele instantaneamente imaginou que a mesma técnica poderia ser utilizada para resolver os problemas de controle de caixa em seu bar.

Em 1879 ele então criou uma máquina que media a quantidade de dinheiro que entrava e saía através das teclas representando quantias de dinheiro.

Ele abriu então uma fábrica dessas primeiras máquinas registradoras e tamanho foi o sucesso que enriqueceu em pouco tempo.

 

Fonte: Revista Superinteressante

Como surgiu o carrinho de supermercado

Sylvan Goldman, dono de uma rede de supermercados americana, imaginou que um objeto leve grande e fácil de transportar faria com que as pessoas se entusiasmassem e gastassem muito mais em suas lojas.

Com a ajuda de um mecânico, construiu uma grade de metal com rodinhas, praticamente igual aos carrinhos de supermercado que existem até hoje. Para popularizar seu invento ele contratou modelos que demonstravam como se utilizar-lo.

O sucesso foi tão grande que a invenção é muito utilizada ainda hoje.