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sábado, outubro 04, 2008

Poesia de Natal



No escuro da noite uma estrela cadente

Brota incandescente, esperado sinal

Prá quem vem do oriente, trazer seus presentes

E prá quem mais chegue a tempo de presenciar

À luz de um menino, a luz da esperança

E uma mãe, uma santa a Lhe embalar

Ele acorda no berço prá despertar nosso mundo

De um sono profundo de egoísmo e de dor

Ele cresce e seu brilho logo então resplandece

Ele fala, ele ensina e surpreende no templo.

Suas palavras, pro vento, é um prazer espalhar.

É um perfume de paz que vem trazer o alento,

Aos humildes, aos pobres, aos fracos e enfermos.

Aos que vivem a fome, a sede e a injustiça.

E aos que não vêem cintilar o sol de cada manhã,

Traz-lhes visão da verdade, a esses e a todos os cegos do mundo

Mas fala também aos ricos, aos arrogantes, aos maus,

Aos fortes, aos falsos e aos que se iludem assim...

Lhes mostra que cada mão sustenta a felicidade

Suspensa nos fios da responsabilidade.

Convida a todos a beberem da água viva da fé

E a oferecerem uns aos outros a sua boa-vontade.

Reúne a todos e os abraça num enlace fraterno

Os proclama iguais, filhos de um único Pai.

Faz do perdão superior a qualquer que seja a ofensa.

E ele mesmo perdoa quem à morte o condena.

Ilumina as mãos que repartem o pão sem alarde.

Oferecendo amor divino à maldade

E sua morte na cruz pela humanidade.

E então ressurge radiante, no mesmo esplendor que nasceu

E nos conforta ao dizer que sempre estará bem aqui

No coração, na consciência de cada um de nós

Quando reunidos em seu nome, ou orando a sós...


Autor: Daniel Elói Pedroso de Oliveira

daniel.eloi arroba gmail.com