Parece um absurdo escrever só por escrever, mas é isso que decidi fazer recentemente. Na verdade há um verdadeiro turbilhão de idéias que me assolam diariamente envolvendo assuntos tão diversos quanto a possibilidade de tornar-me vegetariano até o meu papel enquanto alma reencarnada neste planeta.
Sim, sou reencarnacionista, acredito nisso como uma das verdades que encontrei ao longo dessa viagem confusa que empreendi desde que nasci .
O poeta libanês Gibran Khalil Gibran, autor do genial livro O Profeta , entre outros, certa vez disse que quando alguém achar que encontrou a verdade não deve dizer: “Encontrei a verdade!” mas sim “Encontrei UMA verdade” pois são tantas a encontrar.
Mas como ia dizendo, de fato, de tempos em tempos essas idéias sobre nossa ‘transcendência’, bate em minha porta e se instala por alguns dias.
Nesses períodos reflito sobre as coisas que já fiz e principalmente sobre as que ando fazendo. Quase sempre essas incursões em minha própria história me levam a um certo grau de melancolia por constatar a lentidão com que a virtude se sedimenta em mim.
Entre essas considerações sobre uma alimentação mais sadia por exemplo, encontrei a série de vídeos “Meat The Truth” (ou, numa tradução livre, “Coma a Verdade”, que relacionam a alimentação baseada no consumo de carne e o aquecimento global.
Na verdade a emissão de metano gases pelos animais é apenas mais uma polêmicas envolvendo o tema vegetarianismo. Esse documentário é excelente, a exemplo daquele produzido pelo americano Al Gore intitulado “A Verdade Inconveniente” que aborda de forma assustadora o ritmo acelerado com que nosso planeta está sendo aquecido.
O Natal está aí bem próximo e é bastante comum sermos compelidos a ter atitudes mais humanas e cristãs. Talvez venha daí a minha inquietação em relação ao que tenho feito para justificar a ida para um lugar melhor que esse quando daqui me ausentar.