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sábado, fevereiro 01, 2025

A sabedoria de Khalil Gibran sobre a relação entre pais e filhos

Khalil Gibran, poeta e filósofo libanês, compartilha reflexões profundas sobre a criação dos filhos em seu livro "O Profeta". O poema "Os Filhos" oferece uma visão transformadora sobre o papel dos pais e a liberdade necessária para o crescimento das crianças.

O poema "Os Filhos" completo

Uma mulher, com uma criança nos braços, disse: "Fala-nos dos filhos."

E ele respondeu:

Vossos filhos não são vossos filhos. 

Eles são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. 

Vêm através de vós, mas não de vós. E, embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis ofertar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, 

Pois eles têm os seus próprios. Podeis dar abrigo a seus corpos, mas não às suas almas, 

Porque elas habitam o amanhã, Que vós não podeis visitar nem sequer em sonhos.

Podeis esforçar-vos para ser como eles, Mas não tenteis fazê-los à vossa imagem, Pois a vida não retrocede, nem se demora no ontem.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são lançados como flechas vivas. 

O arqueiro vê o alvo no infinito e vos enverga com Sua força 

Para que Suas flechas sigam velozes e longe. 

Que vossa flexão na mão do arqueiro seja por felicidade; 

Pois assim como ama a flecha que voa, Ele também ama o arco que permanece firme.

O verdadeiro significado do poema

Gibran nos lembra que os filhos não são uma extensão dos pais. Eles nascem com um propósito único e devem seguir seu próprio destino. Esse ensinamento nos convida a refletir sobre a importância da autonomia e do respeito à individualidade das crianças.

A função dos pais na vida dos filhos

Os pais desempenham um papel essencial na formação de caráter e valores dos filhos. No entanto, isso não significa moldá-los à sua própria imagem. Gibran reforça que as crianças têm seus próprios pensamentos e desejos, e devem ser incentivadas a explorar o mundo livremente.

Amar sem prender

O amor parental é essencial, mas não deve ser controlador. Segundo Gibran, os pais podem oferecer amor e proteção, mas não devem impor suas ideias ou restringir os sonhos dos filhos. Criar filhos com liberdade é um verdadeiro ato de amor.

O futuro pertence às crianças

Os filhos vivem no amanhã, enquanto os pais pertencem ao presente. Essa diferença de perspectivas nos ensina que os pais não devem projetar suas próprias frustrações ou expectativas nos filhos. Cada geração tem seus próprios desafios e conquistas.

A metáfora do arco e da flecha

A imagem do arco e da flecha representa a relação entre pais e filhos. O papel dos pais é dar suporte e estabilidade para que os filhos possam alçar voo e conquistar seus próprios caminhos. Segurar a flecha por tempo demais pode impedir seu destino.

A importância da liberdade no desenvolvimento infantil

Quando os pais tentam determinar cada passo dos filhos, acabam limitando seu crescimento. A educação deve ser baseada no encorajamento e na confiança, permitindo que as crianças desenvolvam autonomia e responsabilidade sobre suas escolhas.

Reflexões finais sobre o poema

O poema de Khalil Gibran nos ensina que a verdadeira paternidade está no equilíbrio entre amor e liberdade. Pais e mães devem nutrir e proteger seus filhos, mas sempre com o entendimento de que cada um tem seu próprio caminho a seguir.

Pontos principais do poema

  • Os filhos não pertencem aos pais.

  • Cada criança tem sua própria jornada.

  • O amor deve ser oferecido sem controle.

  • Os pais devem apoiar sem sufocar.

  • A felicidade está em ver os filhos crescerem livres.

Para saber mais

quinta-feira, dezembro 14, 2023

Os Conselhos de Khalil Gibran sobre nossos Filhos


A paternidade é uma jornada repleta de desafios, aprendizados e, acima de tudo, amor. Nesse caminho, encontramos inúmeras fontes de inspiração, e um dos sábios guias que iluminam esse percurso é o renomado poeta e filósofo libanês Khalil Gibran. Em sua obra atemporal, Gibran tece reflexões profundas sobre a relação entre pais e filhos, oferecendo conselhos que transcendem culturas e épocas.

A Essência da Paternidade em Khalil Gibran:

Khalil Gibran, nascido no Líbano em 1883, é conhecido por sua obra-prima "O Profeta", onde aborda uma ampla gama de temas humanos, incluindo a paternidade. Em seus textos, Gibran destila sabedoria sobre a arte de criar filhos, proporcionando insights que ressoam com pais de todas as eras.

A Sabedoria de Gibran em Poemas Marcantes:

Em seu poema "Os Filhos", Gibran escreve: "Vossos filhos não são vossos filhos./ São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma." Essas palavras iniciais são um convite à reflexão profunda sobre o papel dos pais. Gibran sugere que os filhos não pertencem aos pais, mas à própria vida, e que os pais são apenas os arcos que lançam seus filhos para o futuro.

A metáfora do arco e da flecha é particularmente poderosa. Gibran compreende que, como arcos, os pais devem ser flexíveis para permitir que seus filhos alcancem distâncias, mas ao mesmo tempo, precisam oferecer a estabilidade necessária para um lançamento bem-sucedido.

O Equilíbrio entre Liberdade e Orientação:

Gibran continua: "O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas possam ir longe e rápidas." Aqui, o autor destaca a importância de orientar os filhos na direção certa, fornecendo-lhes os meios para atingir suas metas. A busca do infinito simboliza os sonhos e aspirações das crianças, e os pais são chamados a apoiar e encorajar essas jornadas.

Ao mesmo tempo, Gibran reconhece que essa orientação deve ser feita com respeito à individualidade das crianças. O arqueiro não impõe sua vontade, mas, ao invés disso, colabora com a força natural do arco para alcançar a máxima eficácia. Essa é uma lição crucial sobre equilibrar a orientação com o respeito pela autonomia dos filhos.

SEO: Gibran Khalil e Filhos na Jornada Literária:

Ao explorar as obras de Gibran Khalil sobre a paternidade, encontramos pérolas de sabedoria que transcendem as barreiras do tempo. Sua poesia ressoa com os pais de hoje, oferecendo insights valiosos sobre como equilibrar a orientação e a liberdade na criação dos filhos.

A influência de Gibran Khalil na literatura é inegável, e seus conselhos sobre a paternidade são uma fonte de inspiração para os pais modernos. Ao aplicar suas ideias sobre o arco e a flecha, os pais podem encontrar um guia sólido para nutrir o potencial único de seus filhos, permitindo-lhes voar para o futuro com confiança.

Em conclusão, mergulhar na obra de Khalil Gibran é como receber conselhos de um sábio ancestral sobre a arte da paternidade. Suas palavras ressoam com verdade e empatia, lembrando-nos de que os filhos são seres independentes que, com amor e orientação adequada, podem atingir alturas extraordinárias. Gibran Khalil permanece, assim, como um farol literário, iluminando o caminho dos pais em sua nobre jornada de criar e nutrir os seus filhos.


Fique com o texto sobre nossos filhos, extraído do Livro O Profeta de Gibran Khalil Gibran. Esse texto é uma rica fonte de reflexão sobre amor a nossos filhos:

Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável."



 
 

sábado, outubro 04, 2008

Poesia: Reflexo de Mim (Filhos)


Meu filho dorme e sonha

E eu sonho por ele e por mim

Meu menino canta e quase dorme

E acorda e sonha e vive

E eu lhe sonho meu sonho de vida

Mas o menino que sonha e conta seus pesadelos

Não sou eu, é ele mesmo

Traz um pedaço de mim

Que é dele, não meu

É um coração que dorme e acorda

Brinca e corre por aí

Que tem uma espada e a brande ante o dragão

E frente a seus pesadelos vai construindo seus sonhos

Sonhos que a vida continuará a legar

Aos filhos dos filhos, ainda depois que eu partir


Autor: Daniel Elói Pedroso de Oliveira (2000)

daniel.eloi arroba gmail.com


quarta-feira, outubro 17, 2007

A Responsabilidade dos Pais na Formação de Seus Filhos - Amigos ou Pais?




O texto abaixo foi entregue pelo professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto Candelori, a todos os alunos da sala de aula para que entregassem à seus pais. A única condição solicitada pelo mesmo, foi de que cada aluno ficasse ao lado dos pais até que terminassem a leitura. Nos dias de hoje, sementes plantadas como a deste professor, creio que devem ser repassadas, afinal, o futuro pertence às nossas crianças e somos nós que as orientamos para a vida! Boa leitura à todos!

O Referido texto foi publicado recentemente por ocasião da morte estúpida de Tarcila Gusmão e Maria Eduarda Dourado, ambas de 16 anos, em Maracaípe - Porto de Galinhas. Depois de 13 dias desaparecidas, as mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana. A tragédia abalou a opinião pública e o crime permanece sem resposta.


Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:

- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

- Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".

- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

- Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

- Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci. Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:

- "Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...".

As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.

E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos à toda hora (ligava no nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails). Era quase uma prisão! Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia, que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil". Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.

Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).

Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência:

- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

FOI TUDO POR CAUSA DELA!

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como ela foi. EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS!


Para meditação: "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele." Provérbios 22:6

VIA: JESUS SITE